SUMMA. Repositorio Institucional

LAS RELACIONES EPISTEMOLÓGICAS DE LA FILOSOFÍA EN PORTUGAL Y ESPAÑA. PUNTOS DE CONVERGENOA I. O PENSAMENTO IBEROAMERICANO EM PERSPECüVA ALARGADA A vida da humanidade está marcada pelo perigo de cair em ideologias de exclusão que a colocam em situação náufraga. Uma fermentação múltipla de atrocidades e inimizades entre os homens atravessa, em diversos pontos do globo, a humanidade. A primeira vista, parece ser uma incoerência a abordagem deste tema, uma vez que o Espírito Europeu em que hoje vivemos se insere num conjunto de pressupostos completamente opostos aos apregoados pelas mais variadas formas de valorização da afirmação da identidade regional ou local. Apesar dessa tendência europeista, o que é certo é que é tema dos regionalismos se vai agodizando cada vez mais. No momento agora vivido, já não são apenas as ideias imperialistas e regionais que movem os corações dos extremistas do pensamento com características locais ou regionais; já não é apenas a ETA, ou o IRA a fazer notar o seu desejo individualista. É precisamente nesta linha que se insere esta reflexão. A forma de rebater esta tendência só pode ser feita através de uma afirmação clara da cultura como alicerce da sociedade. Não pode haver verdadeira comunhão e fraterna universalidade sem um alicerce cultural. A cultura é o pressuposto para a identidade. Portugal e Espanha viveram durante séculos, de costas voltadas. Em vez de irmãos, consideravam-se concorrentes e adversários, buscando em outras culturas os aliados da rivalidade. Apesar desta «mentalidade concorrencial» foi surgindo, muitas vezes de forma subterrânea e inconsciente, um pensar comum que nada mais é que a correspondência a uma necessidade quase genética de diálogo Ibérico.

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