|
Cuadernos Salmantinos de Filosofía
Vol. 40, 2013, 687-693, ISSN: 0210-4857
687
As raizes afetivas das relaçÕes culturais com Portugal
António Jácomo Doctor en Filosofía Profesor Adjunto / Investigador Instituto de Bioética Universidade Católica Portuguesa Porto / Portugal abferreira@porto.ucp.pt
Recibido: 15/07/2013 Aceptado: 16/09/2013
Resumo: A propósito do desafio para apresentação uma reflexão sobre o pensamento do Professor António Pintor-Ramos, este artigo pretende saber onde se encontra a raiz das suas concepções sobre as relações ibéricas. Estas raízes têm duas explicações: 1. A sua relação afectiva com Galicia tornou possível uma visão contextuada das relações entre Portugal e Espanha. Este elemento biográfico tem um interesse profundo no contexto geral das relações da raia ibérica. Com o professor António Pintor-Ramos, sentimos que Portugal e a Galiza estão não ligados apenas por factores culturais, geopolíticos e económicos. A relação é mais afectiva que efetiva. 2. O seu profundo conhecimento do pensamento filosófico, salienta a importância do esquema zubiriano. Ao ler “Realidad y verdad. Las bases de la filosofía de Zubiri”, encontramos o motivo do “pensentimento”, no qual se ultrapassa o iberismo de características irracionais ou suspeitado numa geografia similar. Palavras chave: Zuriri, Espanha, Galicia, Iberismo, pensentimiento, Portugal. THE AFFECTIVE CULTURAL ROOTS OF PORTUGAL RELATIONSHIP Abstract: This article resulted from challenge to present a reflection on the thinking of Professor António Pintor-Ramos. The main purpose is to know where are the roots of his conception of the Iberian relations. These roots have two explanations: 1. Professor António Pintor-Ramos affective relationships with Galicia have made pos sible a new vision of relations between Spain and Portugal. This biographical element has a significant interest on the context of relations between the Iberian borders. With Professor Anthony Painter-Ramos, we notice that Portugal and Galicia are not linked by a cultural, geopolitical and economic relation. The relationship is more affective than effective.
|